Quase
todo jovem ou adolescente passa por um momento crítico de sua existência, momento
de incerteza e medo. Um tempo em que se deve fazer uma escolha que poderá
dirigir toda a sua vida. Alguns passam por uma angústia tremenda, outros caminham
tranquilamente por esse vale. Tal ponto crítico é a escolha profissional. Uma
decisão que poderá nortear toda a sua carreira.
Como
se não bastassem as dúvidas que nós mesmos temos em mente quanto ao que
escolher, muitas pessoas procuram nos auxiliar e, por fim, às vezes acabam ajudando
a dispersar o sentimento de certeza. Difícil é, então, quando os pais projetam
nos filhos a carreira que eles gostariam de ter seguido, mas foram frustrados
por algum motivo. Desta forma, os filhos são de alguma maneira direcionados a
fazer algo que talvez não queiram.
O
conflito quanto à profissão a escolher é alimentado quando se pensa na tensão
entre salário e satisfação. Há quem pense que o dinheiro traz a satisfação do
trabalho. Todavia, não é bem assim que as coisas funcionam. É triste uma pessoa
entrar às oito da manhã no emprego e desde já ficar de olho no relógio
aguardando ansiosamente o horário de se ver livre daquele lugar naquele dia.
Quando não se faz o que traz satisfação pessoal, o dia passa lentamente e de
forma fatigante. Pode até mesmo parecer uma tortura. Porém, fazer o que dá bem
estar deixa o dia alegre e nos distrai de preocupações.
Em
Eclesiastes 2.18-26, o autor inspirado fala sobre o trabalho. Ele começa
dizendo que se aborreceu de todo o seu trabalho, porque tudo o que ele ganhou
deixará àquele que herdar as suas posses. Qual o sentido de tudo isso? De que
adianta trabalhar arduamente e deixar tudo para a posteridade? Qual a vantagem
de levar o dinheiro para o túmulo? Nenhuma.
No
versículo 19, o autor continua. Pergunta ele se aquele que herdará suas posses
será sábio em utilizar o dinheiro. Podemos ver problemas em divisões de
herança. Nem sempre essas histórias acabam bem. De nada vale ajuntar dinheiro e
deixar para as pessoas brigarem por ele depois da sua morte.
Deus
nos deu o trabalho para que possamos nos sustentar e desfrutar dos benefícios
que ele traz. É claro que não se pode gastar tudo sem qualquer planejamento. É
preciso ter sabedoria para gerenciar o dinheiro que Deus nos dá através do
nosso trabalho. E todo o bem que ele traz vem das mãos de Deus.
É
sábio considerar que é muito importante ter um emprego que traga um bom
retorno, mas não podemos sacrificar nosso bem estar em favor disso. Um
professor pode ser muito mais feliz que um médico, se o primeiro faz o que faz
por prazer e o segundo trabalha em algo que não gosta. Antes de decidir qual
carreira trilhar, devemos nos indagar: tal profissão agrada a Deus? Um advogado
pode muito bem agradar a Deus, mas não o agradará se usar sua profissão de
forma corrupta. Da mesma forma o juiz, médico, professor. A honestidade deve
ser algo inegociável por parte do cristão.
Há
situações, porém, difíceis de resolver. Se eu quero ser professor, mas meus
pais querem que eu seja médico, o que devo fazer? Pois bem, o que diz o quinto
mandamento? Este mandamento nos ordena honrar nossos pais. O que isso significa
para nós na escolha da profissão? Significa que mesmo que eu não goste de um
curso que meus pais queiram que eu faça, devo fazê-lo, por honra a eles. Se seu
pai ordena que você faça medicina, você não deve escolher engenharia, por mais
que você não goste da área de biológicas. Como agir nesses casos? Orar! Se seus
pais querem que você faça um curso que você não deseja, converse com eles,
externe o que se passa em seu coração. Se eles se mostrarem irredutíveis, ore.
Peça a Deus que ele os convença. Há exemplos de pessoas que passaram por isso e
o Senhor os ajudou e os convenceu. Pense nisso, reflita!
Se
seus pais lhe derem carta branca para escolher sua profissão, não saia pensando
por si mesmo, mas peça a direção de Deus. Ore: Deus, quero fazer tal curso...
mas é essa a vontade do Senhor? Me ajude a decidir!
Christofer F. O. Cruz
*Ideia de texto retirada da Revista de Escola Dominical da Editora Cultura Cristã Novidade ou Mesmice?
*Ideia de texto retirada da Revista de Escola Dominical da Editora Cultura Cristã Novidade ou Mesmice?
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